Enquanto Valter Hugo Mãe nos dava conta de que «Caxinas» o tinha salvado, e nós concluíamos que nos tinha tramado, decorria a novela «A Nomeação da Nova Administração da CGD» – uma produção repleta de maus actores, péssimos argumentistas e realizadores que nem para um episódio piloto de Os Batanetes serviriam.
Assim de repente, não me lembro de um processo tão tristemente cómico, com lugar a humilhação pública de algumas «personalidades» (a dra. Leonor Beleza deve abençoar o dia em que terá dito «contem comigo.») Pormenores aqui.
A culpa vai inteirinha para uma tutela trapalhona – mal preparada, presunçosa, titubeante – que mais uma vez colocou a meretriz CGD em péssimos lençóis.
Mas nada há a recear. Há anos que somos pastoreados no sentido de incorporarmos um dogma: o de que as instituições do Estado, por serem coisa pública, são infinita e virtuosamente bem administradas. Amém.
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