Sobre o artigo do sr. Malheiros, percebo a crítica e compreendo o tom revoltado do Vitor Matos. Mas temo que tenha sido exagerado. O que está em causa não é a desonestidade ou a canalhice argumentativa do sr. Malheiros. É mais simples do que isso. Não há ali sombra de argumentos. Não há, por ali, uma molécula que seja do tipo de decência intelectual de que nos falava Karl Popper. Nem sequer uma partícula subatómica de lógica ou de racionalidade. É um simples caso de vacuidade que o sr. Malheiros «jornalista» entendeu preencher com uma estrondosa bagunçada de absurdidades, num tom ora paranóico, ora persecutório. A visão estreita do que é a liberdade jornalística, o gosto pela distopia e a ampla assunção da sua ignorância em matéria de concepções políticas, são a prova de que a parlapatice não preenche vazios: amplifica-os.
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